quinta-feira, 16 de abril de 2009

Amigo à primeira vista

Hoje vai ser um post especial
vou colocar aqui uma reflexão/crônica/ pensamento enviado por uma amiga muito especial e que eu adorei, peço que vcs leiam:

Amigo à primeira vista

Prefiro não utilizar de nenhuma filosofia, referência ou citação, de qualquer que seja teoria existente, para falar de algo tão humano e natural, que é a amizade. Falar de sentimentos, requer, mais sentimento que ciência. Esse por sua vez, que preenche o peito e nos une muitas vezes à laços eternos, dispensa explicações demasiadas. Basta senti-lo. Os sentimentos, por si só, são tão enigmáticos, obscuros às vezes, no sentido de definição. É algo tão profundo e complexo que as palavras muitas vezes são insuficiente para explicá-los; E os adjetivos tornam-se incapazes.
Mas essa é uma outra questão da qual não vou me atentar demais. Devo dizer que é coisa pra gente mais entendida. E eu como alguém menos provida de filosofia, uso da minha experiência de vida, como apenas uma observadora, que sente tudo isso como um giro interior, e simplesmente tentar correlacionar no papel tantas idéias flutuantes. Essa por exemplo, de falar de amizade me surgiu de um papo muito especial, com um amigo muito especial, o qual dei-lhe a definição de “ Amigo a primeira vista”, que irei mais adiante explica-la melhor. Concluindo a idéia inicial de que sentimentos dispensam definições teóricas, devo dizer que, o amor, a paixão, o ódio, a ternura, o carinho a amizade e mesmo a inveja, muitas vezes confundem-se dependendo da pessoa que os contém. Já a amizade, aquela verdadeira, torna-se gradativamente um pouco de amor, de paixão, de ternura, de carinho, entretanto, o seu diferencial é conseguir afastar de nós a inveja e o ódio. A amizade não é algo que se tema sentir, como o amor, que por vezes fugimos, porque é inevitável e natural, não é algo que se compra, porque é conquistado moralmente, não é instável, é estável, porque é gradativo, cresce.
Quanto à definição que tomei de “Amigo à primeira vista”, a quem diga isso do amor. Creio eu que a amizade é algo parecido. Existem pessoas que nos são apresentadas e logo tornam-se especiais e únicas. É uma espécie de amor, mas um amor de querer bem. Essas pessoas entram no trem da nossa vida e só descem quando a viagem termina, enquanto muitos param ao decorrer das estações. O Amigo de verdade á parte da rotina, é terapêutico, é diário secreto, é bem-estar, companhia e desabafo; É afago. Ele conquista espaços, e é capaz de transformar determinados momentos como se já os tivéssemos vivido antes. E não há quem explique isso. Os Amigos verdadeiros, não sabemos explica-los mas sentimos que ele é. São raros, poucos e bons.
Aprendi um dia desses que nós não viemos ao mundo apenas para viver e sim para conviver, porque é através da convivência que aperfeiçoamos a nossa humanidade. Através das nossas relações com o outro e com o mundo, é que aprendemos e nos tornamos melhores. Conviva bem! E por conseqüência viverá muito melhor. Faça amigos.

Pâmela Biagini 04\04\2009


Adorei viu Pam!!! uma honra ter seu texto aqui no meu humilde blog!!!!

to esperando o seu blog hein!!!!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A caverna de platão

Hoje levantarei esse assunto que muito me interessa:

A caverna de Platão: o que é ?
Platão (c.428-348 a.C.) não achava que este era o melhor dos mundos. É uma espécie de prisão, escreveu ele, onde estamos trancafiados em escuridão e sombras. Mas além dessa prisão reside um brilhante e esperançoso mundo de verdades que ele chamou de idéias ou ideais, e é por isso que chamamos essa doutrina de idealismo.
Platão desenvolve suas doutrinas idealistas de forma notável na República, onde seu porta-voz, como de hábito, é seu mestre, Sócrates. (Desconhece-se até que ponto Sócrates realmente sustentava os pontos de vista de Platão.) Sócrates compara nosso mundo cotidiano a um "abrigo subterrâneo", uma caverna onde somos mantidos acorrentados. À nossa frente ergue-se uma parede e atrás de nós, uma fogueira. Incapazes de virar a cabeça, vemos somente as sombras projetadas na parede pelo fogo. Nada conhecendo além disso, naturalmente tomamos essas sombras por "realidade". Os seres humanos, nossos companheiros, assim como todos os objetos da caverna, para nós não passam de sombras; não têm, para nós, outra realidade além dessa.

Mas se pudéssemos nos libertar das correntes, se pudéssemos ao menos nos virar para a entrada da caverna, poderíamos constatar o nosso erro. A princípio, a luz direta nos seria dolorosa e perturbadora. Porém, logo nos adaptaríamos e começaríamos a perceber as pessoas e objetos reais, que só conhecíamos em forma de sombras. Mesmo assim, devido ao hábito, nos agarraríamos às sombras, ainda acreditando que elas fossem reais, e suas fontes, apenas ilusões. Mas se fossemos tirados da caverna para a luz, cedo ou tarde chegaríamos à visão correta das coisas e lamentaríamos nossa antiga ignorância.

A analogia de Platão é um ataque aos nossos hábitos de pensamento. Estamos acostumados, diz ele, a aceitar os objetos concretos que nos cercam como "reais". Mas eles não são. Ou melhor, eles são só cópias imperfeitas e menos "reais" de "formas" imutáveis e eternas. Essas formas, como Platão as define, são as realidades permanentes, ideais e originais a partir das quais (de alguma forma) são construídas cópias concretas imperfeitas e corruptíveis. Por exemplo, cada cadeira em nosso familiar mundo de objetos é meramente uma imitação, ou "sombra", da Cadeira Ideal. Cada escrivaninha é uma cópia da Escrivaninha Ideal, que nunca muda, que existe pela eternidade, e na qual você nunca pode derramar café.
qyem quiser saber + clica aqui

versão p/ dummies deste conceito ( encontrei em outro blog), logo após os quadrinhos meu texto: Ps: Maurico de Souza era bom d+ !!!!










Bom. levando em conta que eu concordo e muito que nós estamos vivendo uma realidade que ao que tudo indica não passa de um reflexo de algo mais.
Vou ser sincero por um bom tempo eu acreditava já ter saído da caverna, mas hoje vejo que não conheço ninguém que o fez ainda.... ninguém mesmo muito menos vocês aí que se consideram despertos...
Vejamos agora um top 6 de filmes que de certa maneira representam isso:

6-) Brilho Eterno de uma mente sem lembrança: com o jim carrey em um papel inesquecível

5-) O Show de Truman - O show da vida : com jim Carrey novamente acho que qse todo mundo já assistiu!!!!

4-) Cidade dos Sonhos(Mulholland Dr., 2001) : Sinopse: Antes de ser assassinada dentro de sua limosine, um carro cheio de jovens bêbados salvam a vida de Rita (Laura Harring). Sem memória, a bela atriz chega à casa onde Betty (Naomi Watts) está hospedada para uns testes de elenco. Ao conversarem, tentando se lembrar do ocorrido, as duas vão encontrando pistas de algo muito maior do que o imaginável, em um mundo cheio de ilusões, fantasias e horror. esse filme nem lida tanto com o conceito supracitado, mas é extremamente interessante e abre os olhos de quem assiste...

3-) Waking Life(não tem título em português): Ele foi baseado em idéias de Platão, Aristóteles, Nietzche, Jean Paul Sartre, e é todo construído em diálogos (como Sócrates gostava de filosofar) e perguntas jogadas ao vento.

Ele tem um forte apelo estético - foi filmado com atores reais e cada cena foi redesenhada com o auxílio do computador, dando um aspecto vetorizado a umas cenas e mão-livre em outras - mas não se deixem enganar pelo aspecto "moderno": o maior avanço deste filme é realmente o espiritual. Ele não tem um roteiro linear. Trata-se de encontros do personagem principal com outras pessoas, cada uma delas com uma contribuição filosófica e espiritual a dar.

As idéias não são jogadas "na cara", e sim sutilmente veladas. Quem conhece projeciologia vai se divertir vendo o personagem dizer que está preso num sonho, vai reconhecer um walk-in (seres de outros planetas que eventualmente encarnam aqui) e perceber quem ainda está encarnado (mas projetado) e os usos que eles fazem desta "outra vida", enquanto dormem. FANTÁSTICO. Não percam a mensagem do final (do cara que joga fliperama, e que por acaso é o diretor do filme) sobre o sentido da vida.

2-) The Matrix: esse eu simplesmente me nego a comentar ou dar razões você têm que assistir mas completamente desligado do hype gerado pelo mesmo e sim pelo conceito por trás da trilofia...

1- What the Bleep Do We Know!? ("Quem somos nós?" no brasil é claro essa tradução estúpida e vergonhosa): Os tópicos discutidos em What the Bleep Do We Know!? incluem neurologia, Mecânica quântica, psicologia, epistemologia, ontologia, metafísica, pensamento mágico e espiritualidade. O filme apresenta entrevistas com que se apresentam especialistas em ciência e espiritualidade, intercaladas com a história de uma fotógrafa surda e como ela lida com sua situação. A animação digital é uma forte característica no filme. O filme tem recebido críticas de toda a comunidade científica. Físicos, em particular, reclamam que o filme de forma grosseira deturpa o significado de diversos princípios da mecânica quântica, e se fundamenta na pseudo ciência.
Esse filme é daqueles que podem mudar a sua vida drasticamente...

bom é isso...

Obrigado aos que têm comentado os tópicos aqui...

Ps2: alguns resumos dos filmes eu copiei de alguns sites e coloquei meus 2 cents....